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The Economist - The Petrobras scandal explained - Jan 3rd 2015 | SÃO PAULO

A matéria termina com : Espere mais tempestades em 2015.

Vejam como somos avaliados de maneira bastante objetiva, sem paixões, uma atenção direta aos fatos declarados:

Corrupção - Escândalo do Petrolão

O escândalo da Petrobrás já foi um incidente que aterrorizou a reeleição de Dilma e ainda pode causar problemas para o seu segundo mandato.

Identificado o maior escândalo de corrupção do Brasil – o Petrolão – a partir de denúncias de Paulo Roberto Costa (acusado no crime de lavagem de dinheiro) que acabaram por revelar ainda consignações de 3% de cada contrato para caixa dois de partidos políticos.

Prisões e indiciamentos de executivos com a maioria dos “supostos subornos“ atribuídos ao Partido dos trabalhadores ou aliados por coalisão de Dilma Rouseff.

Não existe qualquer evidência de que Dilma soubesse do que ocorria, mas muito do que ocorreu foi em tempo em que ela era Ministra da Energia e respondia pela Gestão da Petrobrás. Ainda, gerente da Petrobrás brada ter alertado Maria Graças Foster e outros executivos da empresa acerca das irregularidades. A companhia nega que Graças Foster, amiga da presidente, sabia de qualquer coisa.

Políticos denunciados contam com foro privilegiado, podendo somente ser julgados pela Suprema Corte. As ações da Petrobrás caíram mais da metade desde setembro.

Acionistas minoritários furiosos já se fazem representar em ação em Nova York que coloca a presidenta Dilma como alguém com importância potencial para ser ouvida, enquanto a Securities and Exchange Commission está investigando se a Petrobras violou as leis anti-corrupção.

Fatos ditos como se apresentam. Termino como a matéria termina:

Espere mais tempestades em 2015

Corruption in Brazil

The big oily

The Petrobras scandal explained

Jan 3rd 2015 | SÃO PAULO | From the print edition

Faulty tower

NEARLY as ominous as the econommic cloud hovering over Dilma Rousseff is the scandal surrounding Petrobras, the state-controlled oil company. It nearly cost her re-election, and could yet spoil her second term as Brazil’s president.

The affair began in March, when federal police arrested Paulo Roberto Costa, Petrobras’s chief of refining from 2004 to 2012, in a money-laundering investigation. Mr Costa, seeking leniency, confessed to far more than that. Construction companies that won contracts from his division diverted 3% of their value into slush funds for political parties, he said. Police identified 10 billion reais ($3.7 billion) of suspicious payments, making the petrolão (the “big oily”) Brazil’s biggest corruption scandal.

In November police arrested two dozen executives from Brazil’s six largest construction firms and another former Petrobras bigwig; 30 people have been indicted. Most of the alleged bribe-takers belong to the Workers’ Party, which Ms Rouseff leads, or to her coalition allies.

There is no evidence that Ms Rousseff knew of the mischief, but much of it took place while she was energy minister and chairman of Petrobras during the presidency of Luiz Inácio Lula da Silva, her predecessor. A former manager claims to have alerted Petrobras’s current boss, Maria das Graças Foster, and other executives about the irregularities. The company denies that Ms Foster, a friend of the president, had any knowledge of them.

The scandal will produce damning headlines for months to come. Most of the 28 politicians named by Mr Costa enjoy parliamentary privilege; only the Supreme Court may try them. Shares in Petrobras have dropped by more than half since their peak in September (in part because of falling oil prices).

Minority shareholders are furious. On December 24th the city of Providence, Rhode Island, one of several aggrieved investors, filed a case in New York naming Ms Rousseff as a potential witness. The Securities and Exchange Commission is investigating whether Petrobras violated anti-corruption laws. Expect more storms in 2015.


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